O futebol brasileiro sempre foi marcado pela paixão e dedicação dos seus clubes e jogadores. Porém, em 2016, uma tragédia abalou o esporte: o acidente aéreo que vitimou a equipe da Chapecoense. A equipe disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, em Medellín, mas nunca chegou ao destino final.

O avião, que transportava 77 pessoas, caiu nas montanhas próximas a Medellín após falhas mecânicas causadas por falta de combustível. A queda foi tão forte que apenas seis pessoas sobreviveram. Entre elas, estavam três jogadores da Chapecoense, dois tripulantes e um jornalista. O atacante Alan Ruschel foi um dos resgatados com vida e passou por uma cirurgia na coluna cervical.

As consequências do acidente foram devastadoras para os familiares das vítimas e para o futebol brasileiro em geral. Várias medidas foram tomadas pelas autoridades para auxiliar as famílias das vítimas, incluindo o pagamento de indenizações e o acolhimento psicológico.

Além disso, a Chapecoense precisou reconstruir sua equipe do zero após a perda de grande parte dos seus jogadores. Em solidariedade, vários clubes ofereceram jogadores emprestados e a equipe conseguiu se reorganizar, mesmo enfrentando muitas dificuldades.

A tragédia também gerou reflexões sobre a segurança no transporte aéreo e as responsabilidades dos envolvidos. A empresa aérea Lamia, responsável pelo avião, teve sua licença suspensa e alguns dos seus funcionários foram presos.

Dois anos após o acidente, a Chapecoense segue lutando para superar as marcas deixadas pela tragédia. O clube conseguiu voltar à Série A do Campeonato Brasileiro em 2017, mas ainda trabalha para se estabilizar financeiramente e dar melhores condições aos seus jogadores.

Em suma, o choque de titãs causado pela queda do avião da Chapecoense é uma das maiores tragédias do futebol brasileiro. No entanto, a resiliência demonstrada pelos sobreviventes e pelo clube é uma prova da força e da garra que movem este esporte tão apaixonante.